Brandão de Portus Graal

Luzia de Sousa Lopes Brandão
António Augusto Pinto Brandão
António Augusto Pinto Brandão foi o primeiro desta família Brandão a nascer na Invicta Cidade do Porto, em 4 de Maio de 1916. na Freguesia de S. Nicolau. Filho de Manuel Luís Brandão de Paços Brandão de Paços de Brandão e de Maria José Pinto, casou com Luzia de Sousa Lopes, de Lousada, tendo nascido dessa união, Américo António de Sousa Pinto Brandão.
Este, nascido a 14 de Novembro de 1962, casou- se com Maria Manuela Costa de Jesus, de Arcozelo, Vila Nova de Gaia, tendo dessa união nascido quatro filhos, todos da Freguesia de Massarelos, no Porto, Igor Jesus Brandão (20 de Abril de 1995),
Américo Brandão e Manuela Brandão
Américo Brandão e Manuela Brandão
Beatriz Jesus Brandão (5 de Junho de 1997), Morgana Jesus Brandão (27 de Setembro de 1998) e Ivan Jesus Brandão (24 de Maio de 2011).
Esta família, de nome Brandão, tem assim três gerações seguidas de natividade na Invicta cidade, embora o primeiro atrás referido (António Augusto Pinto Brandão), fosse já descendente (pela mãe, Maria José Pinto) de uma antiga família portuense (de muitas gerações), os Pintos dos Guindais.

A actual família Brandão

BRANDÃO

Trata-se de um apelido com raízes plausivelmente toponímicas, extraído que pode ter sido da denominação da vila de Paços de Brandão, na comarca de Santa Maria da Feira. É possível que a família que adoptou esta designação seja de muito remota antiguidade, dizendo alguns genealogistas que o seu fundador foi Fernão Brandão, contemporâneo de Henrique de Borgonha.
A João Brandão Sanches, aliás um legítimo Brandão e que foi feitor de Portugal na Flandres do séc. XVI, parece ter sido dada carta de armas novas, usadas por ele seus descendentes.
Já com os verdadeiros Brandões nada tinha a ver Duarte Brandão, famoso aventureiro português do séc. XV e XVI. De origem judaica, passou a Inglaterra por, segundo reza a lenda, ter assassinado um homem no nosso país. De extrema bravura, depressa conquistou as boas graças do Rei Eduardo IV, que o fez cavaleiro da Jarreteira, passando a dominar-se Sir Edward Brampton, ao mesmo tempo que recebia o governo da ilha de Guernesey. Em 1476 encontrava-se em França, e pôde emprestar a D. Afonso V elevadas somas quando o rei de Portugal ali foi para se avistar com Luís XI de França. Ao tomar o partido de Ricardo II de Inglaterra, jogaria porém na carta errada, e a vitória da facção contrária forçou-o a retirar-se para Portugal, onde foi bem acolhido por D. João II. Só em 1500, alcançando o perdão de Henrique VII, pôde voltar à Grã-Bretanha, onde ainda viveria o suficiente para ver um filho ser armado cavaleiro da Jarreteira em Winchester por aquele mesmo monarca. Deixou geração em Portugal, que continuou a usar o apelido Brandão, e em Inglaterra, que prosseguiu a linhagem dos Brampton.

Armas
De azul cinco brandões de ouro, acesos de sua cor. Timbre: três brandões de escudo, postos em roquete.
De João Brandão Sanches, feitor de Portugal na Flandres: de prata, uma águia de perfil, voante de negro, com o dorso de vermelho, tendo nas garras um brandão de ouro posto em banda e aceso de vermelho.
De Duarte Brandão ou Sir Edward Brampton das seguintes armas, que a sua descendência inglesa conservou: de azul dois dragões de ouro, lampassados de vermelho, com as caudas e pescoços enlaçados e passados em aspa, as cabeças volvidas para fora.
Timbre: os dragões do escudo

Brandão: Significa “fogo”, “iluminado”, “purificado”, “príncipe”.
Brandão é um sobrenome português que possivelmente tem origem a partir do germânico brand, que significa “fogo”.
Há, todavia, indicações que apontam que este nome é a versão portuguesa de Brendan, que por sua vez tem origem no nome irlandês Bréanainn, proveniente de uma palavra galesa que significa “príncipe”.
Em decorrência da relação com o fogo, o nome Brandão carrega essencialmente o sentido de iluminação e purificação. Deste modo, por extensão, Brandão significa “iluminado”, “purificado”, o que sugere pessoas que se distinguem especialmente pela sua instrução.
Importa referir que a palavra brandão em português significa uma tocha ou um círio grande.
Ao encontro do significado “príncipe”, o nome sugere, mais uma vez, característica de distinção em virtude da qualidade de nobreza.
Existem indícios de que o nome Brandão teria sido inicialmente utilizado como nome de Batismo, em Portugal, sendo posteriormente utilizado como sobrenome numa localidade que recebia o mesmo nome.

Sexo:
Predominantemente Masculino

Significado:
O que luta com a espada

Origem:
Celta

O sobrenome Brandão de origem portuguesa vem do prefixo brand, dos idiomas indo-germânicos, que significa fogo, porém muitos assimilam o nome Brandão ao prefixo bend, que significa o portador de espada, na verdade muitos nomes derivados do prefixo brand adotaram o sentido de espada de fogo. Na França, que foi habitada por povos indo-germânicos, surgiu à palavra brandon, que significa a principio tocha, tal palavra pertence até hoje ao idioma francês.
A palavra brandon, derivada da palavra brand, chegou até as terras do atual Portugal, provavelmente como um nome batismal, porém o nome Brandão virou sobrenome por causa de uma região de mesmo nome, no qual seu dono Fernando Brandão, ajudou o Conde D. Henrique da Borgonha que posteriormente seu filho proclamou a independência de Portugal do Reino de Leão, e se tornou o primeiro rei português, em agradecimento pelos serviços de Carlos Brandão, o rei português lhe cedeu títulos de nobreza.

São Brandão, o Navegador ou Brandão de Ardfert e Clonfert (c. 484 - c. 577) foi um monge irlandês.
Nascido em Ciarraighe Luachra, próximo da atual cidade de Tralee, condado de Kerry, Irlanda (a data de 486 também é apontada), foi batizado em Tubrid (Ardferd) e educado pelo célebre bispo Erc de Kerry e por Santa Ita (a Brígida de Munster, que o criou durante cinco anos).
Abraçou a vida monacal e tornou-se abade. Terá sido ordenado pelo bispo Erc, em 512. Após a ordenação, iniciou um percurso que faria dele um dos mais conhecidos santos da Ordem Irlandesa. Faleceu no ano de 577 em Annaghdown (então Eunachdunne), condado de Galway, Irlanda, e foi enterrado na abadia de Clonfert, no mesmo condado. A sua celebridade foi tal que diversos pontos da costa ocidental irlandesa receberam topónimos em sua honra (Brandon Point, Brandon Bay e Brandon Head, entre outros).

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